24/09/2010

Poesias para Fim de Noite


POEMA EPÍGRAFE AS SEM RAZÕES DO AMOR

Eu te Amo porque TEAMO
nem é preciso te dizer
Tu és a razão da minha existência
motivo do meu viver
Não te digo que te amo
porque tu sabes que sim
Amo-te muito mais que a mim
O meu Amor por ti é estado natural,
assim como o sol no seu mais belo dia matinal.
Amor com Amor se paga?
sim, e paga-se caro,
talvez por isso o meu seja raro
Amor diferente dos demais que se encontra
alojado em baús, caixas ou porões
o meu está plantado nos corações
Amor, sentimento nobre e leal que mal utilizado causa dor e morte
e aos que fazem bom uso, trás prosperidade, felicidade e sorte
Por mais que hoje tentem e consigam matar o Amor, ele sobreviverá
não por que eu queira, mas por que como um hemofílico que depende
de sangue para sobreviver, eu dependo de ti para amar e viver 


SONS DA SOLIDÃO

Ouço vozes entre os sons diários;
O dia todo me acompanham;
Mais quando estou em repouso na solidão do meu
                                                                            Eu
Esculto somente dois sons:
a conversa dos neurônios e as batidas do coração 


CORRUPTELA AO POEMA — O BICHO — DE MANUEL BANDEIRA

ANIMAL

Vi ontem um bicho no meio da multidão
Caminhava entre as pessoas e grunhia, relinchava,
e latia na busca de alimentos no lixo.
O bicho era um animal racional.

Se desperta mais um novo dia
Renasce o sol, no surgir da Aurora
E das trevas faz-se a luz e da luz faz-se o homem
Mais o que é aquilo que caminha no lixo em busca de alimentos?
É um bicho meu Deus 

O MAIS-QUE-PERFEITO DO AMOR

Ah, quem me dera ter-te
Ter-te agora e sempre
Sempre e não demoradamente
Mas, desesperadamente, infinitamente

Ter-te agora e sempre
Tu célula e sangue do meu corpo
Como um chip em minha mente
Contigo quero viver eternamente
Com você não sou parte, sou completamente

Amar-te todo dia e toda hora
Não vendo o passar das horas
A cada segundo e vão momento
Acima de tudo, todos e dos sentimentos

Não precisar desejar-te ao te ver
Por que teu corpo será minha morada
Sem mais ciúmes. eternamente amar-te
Sem nunca saber quando acaba o dia

CORRUPTELA AO POEMA — O BICHO — DE MANUEL BANDEIRA (2)

Noctavagante passeio,
Caminho entre pessoas,
Ouço grunhidos, relinchos e
Latidos na noite.
Ao despertar do dia, nasce o sol,
Como no surgir da aurora e
Das trevas faz-se a luz e
Da luz faz-se o homem.
Estou só e como um animal,
Estou a procura de alimentos,
Apesar de racional e produto
de qualidade internacional,
pareço um bicho.
Não me resta mais nada,
O que me socorre é o lixo
O INDEFESO

-Hoje eu acordei mais cedo
Com esse sentimento que me causa medo
Só para te ver, te olhar e te admirar
Para mim é muito pouco te ter e te tocar.
-Quando eu estou ao teu lado
É como se não existisse o passado
Tudo com você é futuro  
Quero você sempre comigo, eu juro.
-Meu dia sem ti não tem cor
Você é minha vida, meu Amor
Nunca pensei em viver sem ti
Contigo eu não penso em desistir.
-Com você não estou sozinho, só a dois
O bom é que o bom vem antes, durante e depois
Tu és minha estrela do Mar e Guia
Penso em ti, tarde, noite e dia.
-Você é minha inspiração para viver
Alimento para eu me nutrir e luz pra me aquecer
Sem você tudo é banal
Igual poesia com ponto final...
(poesia Cult- Brega de final de noite)
               
                               POEMA EPÍGRAFE A MÚSICA IDEOLOGIA DE CAZUZA

-Minha consciência é uma crítica
Que critica a vida vivida
Vivo de ideias fingidas
Fingo não receber críticas

-Os meus sonhos não passam de lembranças
 que representam verdades
             que me lembram mentiras
Mentiras e verdades sinceras demais
Minha ideologia é meu risco de vida
Meu risco de vida, não é a minha vida
Porque a vida vivida nada mais é que uma ilusão.

Herois nascem e morrem todos os dias
Todos os dias pessoas amadas morrem
Pais, mães, tios, avôs e avós, crianças,
só amigos nascem, crescem, morrem e renascem.

A SOLIDÃO

Mau que assola mentes perturbadas
o mau dos séculos sem fim
podemos saber pelo oráculo
que ela chega a pessoas destinadas

A os pobres de espírito e fracos na fé
a os incansáveis na busca pelo amor
a quem se acostumou com a dor
e a quem não sabe o que quer

Destes, nada na vida é tão ruim
do que viver de ilusão
um mendigo — a (des) humanidade

Sem saber por que vive assim
nada importa, tudo tem razão
para o solitário
tudo é uma brevidade