16/11/2013

06/11/2013

Vernáculas 2006

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LETRAS VERNÁCULAS 2006 1 UEFS

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19/09/2011

Textos feitos durante a II Oficina de Criação Literária, ocorrida durante a IV Feira do Livro, ministrada pelo Jornalista e Escritor Luis Pimentel



O SABOR DO PECADO


CERTA VEZ FUI PERGUNTADO QUAL O SABOR DO PECADO. DISSE QUE TINHA GOSTO DE CHOCOLATE AMARGO; LEMBREI DE MEU ÚLTIMO CASO DE AMOR. ELA ERA UMA MULHER AMARGURADA COM O CASAMENTO E COM A VIDA. ASSIM COMO O CHOCOLATE, TINHA ELA UM GOSTINHO AMARGO, NÃO SE ENTREGAVA POR INTEIRO. EU ERA CASADO TAMBÉM, MAS ESTAVA CANSADO JÁ DO CAFÉ COM LEITE QUE TOMAVA TODOS OS DIAS. E NAS NOITES DE INVERNO, NADA MELHOR DO QUE UM CHOCOLATE QUENTE PRA ESQUENTAR O FRIO. ESSE ERA PRA MIM O SABOR DO PECADO.

A MULHER DA RUA ONDE MORO

EU ESTAVA EM CASA, SENTADO EM FRENTE AO PORTÃO, ESPERANDO ELA PASSAR. ASSIM QUE A VI, FUI FALAR COM ELA E PERGUNTEI-A.

- TERMINOU MESMO?

FALOU QUE SIM E SAIU PRA SE ENCONTRAR COM ELE, NO BANQUINHO DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO DA GETÚLIO VARGAS.

PENSEI COMIGO:

-NAMORADOS? SEI, ELA NUNCA VAI ME ESQUECER, SOU SEU HOMEM.

PERDIDO ENTRE LEMBRANÇAS

PERDIDO ENTRE LEMBRANÇAS
DO QUE NÃO OCORREU.
LEMBRO-ME DAS FOTOS
QUE UM DIA VOCÊ ME DEU.


NOS AMAVAMOS TANTO
E AGORA TUDO ACABOU.
SÓ RESTAM-ME AS MEMÓRIAS
DO TEMPO QUE DUROU.


O ESQUECIMENTO VAI E VEM,
E TENTO RISCAR TEU NOME
                                                         ESTAMPADO
NA CAPA DE UM JORNAL,
DAQUELE TRISTE DIA, DAQUELE TRISTE DIA!!!!

ELISEU SILVA- 17/08/2011

24/09/2010

Poesias para Fim de Noite


POEMA EPÍGRAFE AS SEM RAZÕES DO AMOR

Eu te Amo porque TEAMO
nem é preciso te dizer
Tu és a razão da minha existência
motivo do meu viver
Não te digo que te amo
porque tu sabes que sim
Amo-te muito mais que a mim
O meu Amor por ti é estado natural,
assim como o sol no seu mais belo dia matinal.
Amor com Amor se paga?
sim, e paga-se caro,
talvez por isso o meu seja raro
Amor diferente dos demais que se encontra
alojado em baús, caixas ou porões
o meu está plantado nos corações
Amor, sentimento nobre e leal que mal utilizado causa dor e morte
e aos que fazem bom uso, trás prosperidade, felicidade e sorte
Por mais que hoje tentem e consigam matar o Amor, ele sobreviverá
não por que eu queira, mas por que como um hemofílico que depende
de sangue para sobreviver, eu dependo de ti para amar e viver 


SONS DA SOLIDÃO

Ouço vozes entre os sons diários;
O dia todo me acompanham;
Mais quando estou em repouso na solidão do meu
                                                                            Eu
Esculto somente dois sons:
a conversa dos neurônios e as batidas do coração 


CORRUPTELA AO POEMA — O BICHO — DE MANUEL BANDEIRA

ANIMAL

Vi ontem um bicho no meio da multidão
Caminhava entre as pessoas e grunhia, relinchava,
e latia na busca de alimentos no lixo.
O bicho era um animal racional.

Se desperta mais um novo dia
Renasce o sol, no surgir da Aurora
E das trevas faz-se a luz e da luz faz-se o homem
Mais o que é aquilo que caminha no lixo em busca de alimentos?
É um bicho meu Deus 

O MAIS-QUE-PERFEITO DO AMOR

Ah, quem me dera ter-te
Ter-te agora e sempre
Sempre e não demoradamente
Mas, desesperadamente, infinitamente

Ter-te agora e sempre
Tu célula e sangue do meu corpo
Como um chip em minha mente
Contigo quero viver eternamente
Com você não sou parte, sou completamente

Amar-te todo dia e toda hora
Não vendo o passar das horas
A cada segundo e vão momento
Acima de tudo, todos e dos sentimentos

Não precisar desejar-te ao te ver
Por que teu corpo será minha morada
Sem mais ciúmes. eternamente amar-te
Sem nunca saber quando acaba o dia

CORRUPTELA AO POEMA — O BICHO — DE MANUEL BANDEIRA (2)

Noctavagante passeio,
Caminho entre pessoas,
Ouço grunhidos, relinchos e
Latidos na noite.
Ao despertar do dia, nasce o sol,
Como no surgir da aurora e
Das trevas faz-se a luz e
Da luz faz-se o homem.
Estou só e como um animal,
Estou a procura de alimentos,
Apesar de racional e produto
de qualidade internacional,
pareço um bicho.
Não me resta mais nada,
O que me socorre é o lixo
O INDEFESO

-Hoje eu acordei mais cedo
Com esse sentimento que me causa medo
Só para te ver, te olhar e te admirar
Para mim é muito pouco te ter e te tocar.
-Quando eu estou ao teu lado
É como se não existisse o passado
Tudo com você é futuro  
Quero você sempre comigo, eu juro.
-Meu dia sem ti não tem cor
Você é minha vida, meu Amor
Nunca pensei em viver sem ti
Contigo eu não penso em desistir.
-Com você não estou sozinho, só a dois
O bom é que o bom vem antes, durante e depois
Tu és minha estrela do Mar e Guia
Penso em ti, tarde, noite e dia.
-Você é minha inspiração para viver
Alimento para eu me nutrir e luz pra me aquecer
Sem você tudo é banal
Igual poesia com ponto final...
(poesia Cult- Brega de final de noite)
               
                               POEMA EPÍGRAFE A MÚSICA IDEOLOGIA DE CAZUZA

-Minha consciência é uma crítica
Que critica a vida vivida
Vivo de ideias fingidas
Fingo não receber críticas

-Os meus sonhos não passam de lembranças
 que representam verdades
             que me lembram mentiras
Mentiras e verdades sinceras demais
Minha ideologia é meu risco de vida
Meu risco de vida, não é a minha vida
Porque a vida vivida nada mais é que uma ilusão.

Herois nascem e morrem todos os dias
Todos os dias pessoas amadas morrem
Pais, mães, tios, avôs e avós, crianças,
só amigos nascem, crescem, morrem e renascem.

A SOLIDÃO

Mau que assola mentes perturbadas
o mau dos séculos sem fim
podemos saber pelo oráculo
que ela chega a pessoas destinadas

A os pobres de espírito e fracos na fé
a os incansáveis na busca pelo amor
a quem se acostumou com a dor
e a quem não sabe o que quer

Destes, nada na vida é tão ruim
do que viver de ilusão
um mendigo — a (des) humanidade

Sem saber por que vive assim
nada importa, tudo tem razão
para o solitário
tudo é uma brevidade

10/02/2010

EU

QUANDO ESTOU AFASTADO DE MIM, ESTOU LONGE DE TUDO E DE TODOS

12/08/2009

Estreluarada

Perguntei a noite estrelada,
como nascia o dia solar.
O dia solarmente me respondeu,
-Quer saber como eu nasço?

Ao estrelar da noite, em que
não mais enxergamos
de tão grande encanto,
dorme, sonha e acorda.

Ao acordar com a boca
louca, ressequida,
verás refletida e despertado,
uma noite ensolarada e um sol estrelado.


O amor

Porque escrevo, se não tenho o que dizer!
Porque falo, se não tenho o que escrever!
Porque insisto em enxergar, se meus olhos só me deixam ver!
Porque sinto, se meus sentimentos me enganam!
Porque minto, se sei que a sinceridade é um dom o qual poucos têm!
Porque procuro, se não sei o que quero, e o futuro é incerto!
Por que
canto, danço, leio,
falo, riu, choro,
nasço, morro, escrevo,
se todas essas palavras não valem um sentimento,
o qual será a minha eterna busca.


Deixa


-Deixa eu dizer que te amo,
se sei que gostas de mim,
não como eu gostaria,
mas apenas como tu sente.
E o teu sentir por mim é muito mais
do que o que o meu sentimento vale.

-Deixa apenas que eu sinta por ti,
aquilo que tu deixarias.
Na eterna magia da noite,
Na insólita solidão do dia

Poesias minhas e do meu subconsciente

Mentira

Mentiram-me tão sinceramente sobre a vida,
que acreditei alegremente, e assim evidentemente,
vivi a vida tão humildemente, nesse saco de risadas,
Que é a vida da gente.

Tentei escrever anteriormente
sobre coisa tão oportunamente
que é a mentira que nos engana
nessa vida tão,
rotineiramente cotidiana,
essa nossa vida mundana.

Inicialmente, irei mentir precipitadamente.
dizendo que quando escrevo, finjo completamente.
Ah! Meu caro se eu fosse falar a verdade
sobre meus sentimentos, percepções e pensamentos,
teria uma ideia a cada firmamento,
no mesmo ritmo de um lamento

Sendo

Perguntaram-me
outro dia.
-Qual o sentido da
Poesia?.

Respondi:
-Não sei
Sei que a minha poesia tem sentimento.

Poetisar

No salutar trabalho árduo
que é poetisar,
poetiso com as palavras,
para não poder pensar.

Penso para viver.
Penso para não sofrer.
Penso para não morrer.

E enquanto não morro,
nada me resta se não escrever,
poesias de escárnio, terror e maldição
misturadas às de vida, amor e paixão.

Sentimentos misturados
Caminhos entrelaçados.
A vida é única, é a que se tem.
Independentemente disso poetiso
para o mal
ou para o bem